sexta-feira, 14 de junho de 2013

Gaia’s womb

12/05/2013

Humanity entered the 21th century with a colossal problem created by its own ingenuity: will nature, as we know it, cope with the climate change caused by global warming? Of course that is in no way an altruistic enquiring, for our existence, although sometimes we forget it, depends uniquely on our intricate relationship with nature. We not only depend on nature, we are also part of it, so when self-perseveration is thought of, it is primordial to first recognize the importance of maintaining our environment as it is fit to our survival.
Human kind didn’t evolve on its own in to Homo sapiens, we coevoluted with nature [1], and that is the key aspect to why preserving nature is the first step to preserve our own species. Lovelock [2] created a fascinating theory called “the Gaia hypothesis” based on the analysis of Earth’s atmosphere. He proposes that the atmosphere is a component part of the biosphere rather than a mere environment for life, otherwise stated, life maintains the environment so as to it provides to the living’s necessities. Therefore, if nature is destroyed so will be the environment we are able to live in.
Coevolution is such a delicate issue that even pathogens may be important in living a healthy life. Some studies [3,4] suggest that viral infections early in life may have a role in preventing allergies further on. Gravity is another essential factor to us and it became an important issue in the space exploration age. Without gravity we immediately start losing muscle [5], bone density [6] and even our immune system starts decaying [7]. We were literally made to live in the environment we live in, and global scale changes are a big threat to us.
When the nations’ representatives discuss protocols that can limit the impact of green house gases, a common counterargument of implementing them is the impact that it will cause in the economy.  What they fail to see is although we could hardly destroy nature per se –because life has a high resilience and will probably reorganize itself in another livable biosphere; we can change our environment so that it will no longer support us. The recently premiered movie “After Earth” goes beyond the idea of nature not supporting us, in the movie nature actually rejects humans. The plot discusses that because we weren’t able to keep an ecological balance, Earth evolved to eliminate us.
It is impossible to discuss humanity without discussing nature as a whole: there is no place we can live other than Earth simply because we evolved with her; and we are only alive now because Gaia provides the appropriate conditions for it. Our importance, therefore, is only relevant after our Mothers will. We live inside and are sustained by her womb.

1- Levin, A. S. Ecosystems and the Biosphere as Complex Adaptive Systems. USA, 1998. Ecosystems (1998) 1: 431-436. Available in: http://link.springer.com/content/pdf/10.1007%2Fs100219900037.pdf
2- Lovelock, J. E. Lynn M. Atmospheric homeostasis by and for the biosphere: the gaia hypothesis. USA, 1973. Tellus XXVI (1974) 1-2: 2-10.
3- Martinez, F. and D. Role of viral infections in the inception of asthma and allergies during childhood: could they be protective? USA, 1994. Thorax 1994 49: 1189-1191.
Available in: http://thorax.bmj.com/content/49/12/1189.full.pdf
4- Xepapadaki P. and Papadopoulos N. G. Viral infections and allergies. Greece, 2007. Immunobiology 212 (2007) 453–459.
5- Fitts, R. H.; Riley,  D. R. and Widrick J. J. Functional and structural adaptations of skeletal muscle to microgravity. USA, 2001. The Journal of Experimental Biology [On-line].
Available in: http://jeb.biologists.org/content/204/18/3201.full
6- Holick, M. F. Microgravity-induced bone losswill it limit human space exploration? USA, 2000. The Lancet, Volume 355, Issue 9215, 6 May 2000: 15691570.
7- Sonnenfeld, G. The immune system in space and microgravity. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 34, No. 12, pp. 2021–2027, 2002.

 *This is part of a series of writings I did to train for an english test. I'm not a native english writer but, recently, I started studding to be as if I were one. I hope to see my improvement as I post my studies here.


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Civilizations Fall


     All living beings have at least one definite cycle in their lives –we are born, live and die. Similarly are societies; they are organized, develop and eventually dissipate. Even though living die and civilizations fall, it hardly means that what has been created in their life cycle is thrown to oblivion.
     It is really difficult, if not impossible, to defend the thesis that there will ever be an infallible civilization. The main reason for this skepticism is history. There hasn’t been, until now, any human civilization that has not fallen, the same way that there are no immortal living beings. Roman, Greeks, Persians; the men and their empires all have perished. And the modern globalized world also shows signs that it is a living organism: there are periodical economic crisis; we have already been in the brink of wiping each other out in nuclear wars; and we are changing the planet’s weather to create a new biosphere, which may not be suitable for our own species.
     Although civilizations are as tenuous as leafs in the trees of a deciduous forest, the culture of the society not always falls with its administrative dismantlement. Romans, for example, incorporated Geek culture; and contemporaneous occidental societies have incorporated aspects of both. Also in this aspect civilizations are like living beings, which leave their genetic legacy to their heir.
      Since human societies are living organisms, they are subject to dying. Being alive is a prerequisite to die. The culture, on the other hand, may live on. It just needs to be past on to or picked up by the next grouping of people.

*This is part of a series of writings I did to train for an english test. I'm not a native english writer but, recently, I started studding to be as if I were one. I hope to see my improvement as I post my studies here.

domingo, 6 de novembro de 2011

Distorcendo os princípios

   Fui muito bem educado na minha infância e, sempre que possível, seguia à risca os princípio aprendidos.
   Conhecida por sua eficiência, minha mãe sempre dizia a mim para nunca deixar para amanhã o que se pode fazer hoje. Certo dia, final de semestre, já com notas para prosseguir ao próximo ano de estudos, resolvi ausentar-me de algumas aulas não muito interessantes. Ao ser pego, paradoxalmente, fui suspenso.
    Fico imaginando qual seria o princípio pedagógico de mandar  para casa o aluno que já não queria assistir aula mesmo. Por isso adorava a minha escola.
   Felizmente, os ideais da revolução francesa não apenas revolucionaram a forma de interação entre o indivíduo e o Estado, mas também democratizaram, gradativamente, as relações interpessoais, principalmente as entre pais e filhos. Por isso, desde que provido de um bom argumento estaria relativamente a salvo.
   Claro que a melhor justificativa para o ato seria seguindo os princípios do meu interlocutor, nesse caso minha mãe. Então disse-lha:
   -Não estou deixando para amanhã o que posso fazer hoje. Afinal, depois que eu me formar não vou poder mais matar aula, principalmente porque deixarei de ser aluno.
   O riso provocado pela minha brilhante argumentação gerou a impressão de que, desta vez, sairia sem sanções. Impressão, esta, que logo foi desfeita quando ganhei o direito de não jogar videogames nas férias.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Debate: Fraude e Plágio na Produção Científica

   Na terça-feira 26/04/2011 foi realizada, no Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu, uma mesa redonda para discutir a fraude e o plágio na produção científica. O debate contou com 4 convidados: William Saad Hossne  (Faculdade de Medicina UNESP - Botucatu), Vantencir Zucolotto  (Instituto de Física USP - São Carlos),  Carlos Roberto Grandini (Faculdade de Ciências UNESP - Bauru) e Flávia Maria Bastos  (Coordenadoria Geral de Bibliotecas da UNESP).

   Todas as palestras foram muito interessantes. A seguir registrei algumas idéias relevantes que surgiram no debate:

   Fraude na ciência é paradoxal já que o objetivo primário do cientista deveria ser a busca da verdade. Lembrando que esta é reconhecida como relativa dentro da investigação científica. (William Saad)

   O único lugar em que o sucesso vem antes de trabalho é no dicionário. (Einstein)

   Integridade é fazer o correto quando é difícil. (Grandini)
   Se referindo ao aumento de autores fantasmas em artigos devido às pressões por publicação.

   O professor Zucolotto chamou a atenção para o auto-plágio. Segundo ele, antes de ser publicado o artigo, a maioria das revistas pedem a transferência do direito autoral do texto para si. Assim, uma vez publicado o artigo, a cópia de seu próprio texto seria um plágio pois os direitos autorais do artigo pertencem à revista.
   Um empasse levantado foi a questão da metodologia. Quando se utiliza uma mesma metodologia, pode-se copiá-la de outro artigo? A sugestão do professor Saad foi que, quando utilizada uma metodologia já existente, apenas citar o trabalho em que ela está descrita. Assim, não há a necessidade da cópia.

Ferramentas para verificação de plágio:
OriginalityCheck
PeerMark
GradeMark
Reportagem oficial da UNESP: 
http://www.ibb.unesp.br/noticias/noticias_ibb475.php


quinta-feira, 31 de março de 2011

A questão da energia após os problemas com Fukushima

   Depois dos problemas vividos na usina termo-nuclear de Fukushima devido ao Tsunami, a utilização dessa energia voltará na pauta de discussão. Abordarei alguns aspectos e consideração em relação a esse tipo de energia.

-É seguro utilizar energia nuclear?
   Obviamente, esse tipo de energia não é isento de riscos, assim como nenhuma outra. Cada forma de energia tem o seus riscos e impactos. A questão é se os riscos são minimizáveis e qual é o custo disso.
O risco de se usar a energia é analogamente igual a andar de avião: é muito improvável que o avião caia, porém, se ele cair, também é muito improvável que você sobreviva.

-É possível substituir a energia nuclear?
    Em um futuro próximo acredito que não. Para desmantelar todo o parque termonuclear seria inevitável suprir o deficit de energia com petróleo e carvão. A produção desses commodities em uma escala muito maior que atual seria economicamente inviável, sem contar os efeitos climáticos da exploração dos mesmos.
   É provável que com o desastre nuclear no Japão, os investimentos e fiscalização da energia nuclear sejam aumentados consideravelmente para melhorar a segurança da produção de energia nas usinas já em operação. Essa melhoria tecnológica poderia até significar nova expansão dessa indústria no futuro.
   Por outro lado o vazamento nuclear pode impulsionar o investimento em outros tipos de produção energia. Mesmo assim, apenas a longo prazo a produção termonuclear poderá ser substituida por uma alternativa.

-Qual o impacto econômico terá se o Japão depender em maior quantidade do petróleo para sustentar suas necessidades energéticas?
   Inevitavelmente, um maior consumo de petróleo por parte do Japão implicaria no encarecimento do preço do petróleo. Isso elevaria a inflação global, deixando mais pessoas abaixo do nível da pobreza, já que a inflação no preço dos alimentos fez muitas vítimas do fim do anos passado para o começo deste.
   Para o Brasil o aumento no preço do petróleo pode ter um impacto grande na inflação, principalmente por dependermos excessivamente do transporte de carga rodoviário. Por outro lado, o preço alto  viabiliza a produção no nosso pré-sal.
   Apesar do Brasil se declarar auto-suficiente em petróleo, ainda somos dependente do preço internacional da matéria prima. Isso é devido à capacidade de refino instalada no país não ser suficiente para produzir todo os derivados que consumimos, o que obriga importar derivados para suprir a demanda interna. A previsão da Petrobras na auto-suficiência em refino é para 2014[1]. Apesar disso, a petrolífera é fundamental para evitar a flutuação dos preços dos derivados em função das flutuações internacionais.
    A questão do papel da Petrobras no panorama econômico é muito interessante e merece um artigo à parte.

-O que já está sendo feito no âmbito da produção de energia nuclear?
    A Europa já se mobilizou para reinspecionar todos o reatores operando em seus territórios. É possível que reatores mais antigos seja descomissionados.
   Os E.U.A., maiores produtores de energia por termonuclear, estavam estagnados na construção dessas usinas e não dão sinais de que pretendem impulsionar o desenvolvimento das mesmas.
   O Brasil ainda seguirá com seus projetos de construção de usinas nucleares. O interesse Brasileiro não é primariamente a produção de energia, o objetivo principal nosso, no desenvolvimento nuclear, é o domínio das tecnologia da produção do combustível da energia no setor termonuclear. Aqui está localizado uma das maiores reservas de urânio do mundo e o domínio dessa tecnologia nos garantiria autonomia na produção e possivelmente na exportação do combustível. Como não existem sinais de que a produção de energia nuclear mundial será substituida, é improvável que o Brasil mude seu projetos em relação à mesma.
  
Aqui se encerra o conjunto de artigos sobre a tragédia ocorrida no Japão e a energia nuclear.


Fontes:
[1]http://www.petrobras.com.br/ri/Show.aspx?id_materia=4PGQYDVxrU544HYs+8WYHQ==
[2]http://www.anp.gov.br/
[3]http://www1.folha.uol.com.br/mundo/896478-franca-pede-revisao-mundial-de-usinas-apos-crise-no-japao.shtml

quarta-feira, 23 de março de 2011

Quão bem você conhece o mundo?

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